quinta-feira, 27 de agosto de 2009

A brilhante campanha SOS Mata Atlântica

O crescimento econômico gerou enormes desequilíbrios; se por um lado há riqueza e fartura no mundo, por outro, existe miséria, degradação ambiental e poluição que aumenta dia-a-dia. A partir dessa constatação, surge a ideia do Desenvolvimento Sustentável (DS), que procura conciliar o desenvolvimento econômico com a preservação ambiental e, ainda, o fim da pobreza no mundo.

Para ser alcançado, o desenvolvimento sustentável depende de planejamento e do reconhecimento de que os recursos naturais se muito explorados, irão acabar.

Essa é a razão pela qual eu escolhi fazer o blog sobre desenvolvimento sustentável, pretendo postar aqui, tanto marcas e empresas que o apóiam, como quando usam a propaganda como veículo de comunicação para as pessoas entenderem o quanto é importante o assunto, afinal como é sempre falado, os recursos naturais são finitos, mas em contrapartida ainda vemos pessoas jogando lixo na rua, desmatando o verde, acabando com a fauna, flora, entre vários outros importantes assuntos que jamais podem ser esquecidos.

Hoje escolhi sobre a campanha que foi feita pela organização SOS Mata Atlântica, que luta para proteger a natureza, na qual pretende que todo mundo (pais, filhos, avós) comece a fazer o xixi no chuveiro.

Mesmo não gostando da idéia, achando estranho e até nojento, esse gesto ajuda o meio ambiente. Dessa forma, a pessoa deixa de acionar a descarga pelo menos uma vez ao dia, o que garante a preservação de 12 litros de água, degradando menos a natureza, preservando os recursos naturais e as nascentes dos rios.

Entre no site, é interessante e certamente você vai pensar duas vezes antes de acionar a descarga!

http://www.xixinobanho.org.br/

O vídeo produzido pela campanha vale à pena assistir, aproveite!

O avanço das redes sociais no mundo dos negócios


As redes sociais da internet já deixaram de ser novidade nos dias de hoje. Pessoas conseguem se comunicar de países diferentes em qualquer momento. O que tem crescido cada vez mais no gigantesco mundo dos navegadores são empresas proporcionando aos seus consumidores o contato direto, ou seja, as marcas conseguem dividir a atenção das pessoas nas redes sociais.

Empresas apostam nessa forma de se comunicar com pessoas porque acreditam que irão focar mais no consumidor que querem atingir.

A Sony Ericsson foi um exemplo para o assunto, relatando sobre o lançamento de um aparelho celular fora do país, mostrando os recursos de câmera fotográfica, o que no Brasil, não foi um atrativo suficiente para o sucesso de vendas, em contrapartida as pessoas trocavam informações nas redes, comentando sobre o que as atraiam era o aplicativo do Facebook, a empresa teve então que mudar toda a comunicação.

De certa forma, a maneira utilizada antes fazia com que a opinião das pessoas ficasse “fechadas” para um público restrito, não podendo expor para uma maior massa, e como no Brasil o crescimento está grande em relação as redes sociais, uma das atividades mais procuradas pelas pessoas, a maior parte delas terão a possibilidade de liberdade sem barreiras entre as mídias online e off-line. Mas a realidade é um pouco diferente da teoria, acredita-se que as agências de publicidade estão criando um monitoramento no que é dito nas redes, e pior que isso, influenciam as pessoas nas decisões que precisam tomar.

Texto baseado no artigo publicado no Estadão. Artigo original:
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090810/not_imp416182,0.php

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

A urgência de uma filosofia da fotografia


Vilém Flusser, autor do texto Filosofia da Caixa Preta, aborda o assunto sobre imagem, aparelho, programa, informação, sendo conceitos de extrema importância para a definição fotografia, como o autor do texto se refere: “imagem produzida e distribuída por aparelhos segundo um programa, a fim de informar receptores.”, mas com essas palavras presentes na frase, aparecem vários outros conceitos, que abrangem o assunto para uma inaceitável definição do que seria fotografia, deixando o homem excluído enquanto fator ativo e livre. Assim, inevitavelmente do que é a filosofia, outra definição é feita para o assunto.
Flusser abandona o pensamento linear e causal. Imagem, aparelho, programa, informação, revelam um pensamento mais de perto como “chão da circularidade”, na qual nada se repete. Esse pensamento já é pós-histórico e pode ser visto na biologia, lingüística, informática, entre outras várias áreas, que pensam espontaneamente como os computadores pensam, também valendo para os aparelhos, imagens. Tal fato acontece para Flusser em razão da fotografia ser o nosso modelo, ela é que nos programa para pensar de uma determinada forma.
O homem então é quem inventa os instrumentos comparados a seu próprio corpo, alienando-se mais tarde do modelo, e fazendo com que ele se torne a base para viver em seu mundo, incluindo a si próprio e a sociedade.
Obviamente não é tão simples, afinal quando a fotografia passa a ser considerada o modelo de pensamento, altera a estrutura da existência, do mundo e da sociedade. A questão não é ao invés de ter um modelo, ter outro e sim saltar de um tipo de modelo para outro, já que a filosofia da fotografia tenta por o problema de liberdade em parâmetros novos.
Nos dias de hoje, o problema é; se tudo leva a nada, se tudo é produto do acaso cego, há espaço ainda para a liberdade? Dessa forma é que a questão deve entrar em pauta.
Flusser reformula o problema, abordando se o trabalho humano está sendo substituído por máquinas, os aparelhos se programam automaticamente, homens sendo colocados no setor terciário, enfim uma série de perguntas que não conseguem chegar a uma conclusão; se ainda há espaço para a liberdade. Fotógrafos conseguem responder sobre esse assunto, na qual o aparelho é que programa seus gestos automaticamente, trabalhando automaticamente sempre, o pensamento, sentimento dele possui um estilo robotizado, cada vez mais os aparelhos “engolem” ele. Eles afirmando serem livres, até concordam em parte, apresentando caráter do que é o novo homem.
Quando os fotógrafos são provocados, dão respostas diferentes, eles acreditam fazer obras de arte, ou contribuírem ao crescimento do conhecimento. Já na história da fotografia, os fotógrafos acreditam estar aliados de um novo instrumento para continuar agindo historicamente.
Já os conhecidos fotógrafos experimentais, entendem que o problema a ser resolvido são os da imagem, do aparelho, do programa e da informação, com plena consciência eles tentam fazer com que o aparelho produza imagem informativa, não encontrada em seu programa, mas mesmo assim não conseguem atingir a sua práxis, e é de extrema importância para os fotógrafos, pois sem ela, não teremos a liberdade na vida do funcionário dos aparelhos.
A tarefa mais importante da filosofia da fotografia na opinião do autor é apontar o caminho da liberdade, sendo a única revolução que pode ser feita.
Filosofia da caixa preta – Ensaios sobre uma futura filosofia da fotografia. Capítulo 9: A urgência de uma filosofia da fotografia. Villem Flusser. Editora Hucitec. São Paulo, 1985