quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Hiperimagem

Hiperimagem, composto de recursos verbais e não-verbais, podendo estar presente no processo de produção de conhecimento.
A hiperimagem é um produto do meio digital, encontrado em obras hipermidiáticas. Entendido também como um momento temporal de um conteúdo hipertextual que faz uso da linguagem hipermidiática.
Transmite uma mensagem completa, com começo, meio e fim.
É elaborado a partir de softwares próprios para ambientes hipermidiáticos.
Existe então a supervalorização da imagem (quer ressaltar a imagem além do que ela é, ou seja, o deslocamento com o real). E também a reflexão de conceitos através de imagens.
Na maior parte das vezes, a matriz verbal é que sobressai aplicada em um impresso, então a imagem está presente apenas como forma de ilustrar o texto, sendo assim redundante.
A imagem não ilustrativa, é que possui um baixo nível de redundância, são informações a mais, dadas no texto
O hibridismo das matrizes verbais, sonora e visual é oferecido pela linguagem em obras de hipermídia, podendo assim criar as hipermídias, conseguindo aproveitar o recurso de cada matriz para gerar uma expressividade sensível.
Ao vermos um signo qualquer, produzimos impactos. Quando os signos são diferentes esses impactos são diferenciados. Existe então um processo de contemplação dos signos, sob o olhar da semiótica do filósofo Peirce, conhecidos como categorias universais; primeiridade, secundidade e terceiridade, sendo que essas passagens são imperceptíveis.
A primeiridade significa quando a pessoa olha, ou seja, o impacto quando ela vê, enfim, a expressividade sensível no ato da experiência.
Secundidade é a reflexão e identificação com o passado.
Terceiridade é quando se encerra o processo, ou seja, é a fase das Leis, quando é nomeado o signo.
Sempre importante lembrar, que o tempo de duração de cada uma delas é diferenciado.

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